domenica, settembre 20, 2009

Procópio 6.9.09

No ano da morte de João Vieira por muitos desconhecido, ouso fazer frente a José Saramago e ao livro "No ano da morte de Ricardo Reis" até nós poderiamos dizer estas palavras em noites meio romantico-boémias como esta, afinal "a vida não tem nenhum sentido objectivo excepto o que cada um escolhe para impor a si próprio" ou impróprio, são locais dos quais não quero que me cerciem, fazem parte de Lisboa que faz parte der mim para ti, de ti para nós, que daqui a 20 anos, maduros e bem sucedidos, estaremos aqui. É semppre o nosso presente, onde normalmente a cabeça paira ali, ou acolá, termo intermédio que define o aqui e o agora.

Mais uma noite de texto partilhado
de seus nomes artísticos:
Kiki e Micaela

sabato, settembre 05, 2009

Morreu João Vieira

Morreu João Vieira..que lhe seja feita homenagem.
A biografia dele, está escrita entre muitas linhas fidedignas que enchem algumas poucas páginas da net. Na minha estante, as imagens dos seus quadros reproduzem-se em algumas páginas de livros. Na minha vida, entrou como um professor hiper elogiado pela minha mãe, em tempos sua aluna na Sociedade de Belas Artes. Foi uma inspiração na sua vida que várias repercurções teve na minha indirectamente. Fez há pouco tempo o cartaz do festival de teatro de Almada, nada de especial para ele enquanto artista, imagino, para mim, foi uma agradável surpresa quando me cruzava diariamente com aquele cartaz porque percebi que ainda há qualidade nos cartazes e que não estão todos entregues à grande massa de empresas gráficas, todas diferentes e todas iguais.
Não tenho muito mais a dizer, não o conheci, não vi os seus famosos desfiles, ainda nem visitei a catedral que tem uns vitrais lindíssimos por ele criados (pelo que mostram as fotografias). Irreverente com uma vida fantástica e produtiva, para mim, o ultimo da linhagem que começou no século passado ou há dois séculos quando todos os artistas da época se sentavam nas tertúlias do café Brasileira.
Fico indignada com a leviandade como o assunto "não foi" abordado na televisão, em nenhum telejornal. A minha mãe chorou quase como se de um familiar se tratasse. Nenhum telejornal chorou com ela, apenas a RTP 2 lhe deu o abalo da notícia e o lenço de uma homenagem bem prestada. Televisão pública ou privada, se de cantor pimba se tratasse, seria conversa para a próxima semana inteira.
Arte? Artistas?Cultura? O que é isso quando se quer construir um TGV em Portugal?
Tanto hipocrisia, tanta pessoa "poucochinha" (como diria a minha mãe), tanta falta de tudo..
Bem haja João Vieira.