sabato, luglio 15, 2006

à descoberta

Em bom português, é isto que todos nós procuramos, ansiamos, desejamos e rastejamos uma vida inteira para conseguir:
Sinecura!

analogias

O hi5, um grande frasco de álcool onde se conservam imagens, perfis, pessoas.

mercoledì, luglio 05, 2006

âmago 6

"No silêncio forma-se o talento. Mas o caráter, no turbilhão do mundo."

Goethe

âmago 5

"Era necessário que um rosto
Respondesse a todos os nomes do mundo."

Paul Éluard, L’Amour, la poésie

martedì, luglio 04, 2006

Memorables Quotes

As Good As It Gets

"I might be the only person on the face of the earth that knows you're the greatest woman on earth. I might be the only one who appreciates how amazing you are in every single thing that you do, and how you are with Spencer, "Spence," and in every single thought that you have, and how you say what you mean, and how you almost always mean something that's all about being straight and good. I think most people miss that about you, and I watch them, wondering how they can watch you bring their food, and clear their tables and never get that they just met the greatest woman alive. And the fact that I get it makes me feel good, about me."

lunedì, luglio 03, 2006

domenica, luglio 02, 2006

Exposição (Conclusão)

Agora vejo… Vejo a bagunça que nestes espaços habita, a infinidade de informação que sobre nós cai e dentro de nós se confunde. Informação que por nós não se processa, informação que sai de dentro de nós sem ser digerida, sem nos apercebermos se quer que a absorvemos, que a engolimos.
Então, que retivemos nós do que nos foi mostrado?
Cabe aqui o conceito de exposição?
Sobre a ordem logística necessária para organizar uma linha de pensamentos na visualização e desfrute de uma exposição são encontradas várias alternativas na disposição dos diversos elementos dentro da exposição. Recrio assim, sobre este espaço, uma organização mental dos elementos nele existentes, concluindo que vulgarmente sou uma borboleta buscando a disciplina e organização de uma formiga.
Exposição…como defini-la?
Para mim, ambos os espaços são espaços de exposição permanente, por onde passam exposições efémeras mas onde o Ver é dirigido aos espaços como um Ver contemplativo, de fruição, de admiração. Aqui o olhar do espectador pode ser fotografado como se este estivesse num museu ou sentado numa cadeira numa sala de cinema a Ver um filme. Refiro-me aquelas expressões de sobrancelhas contraídas de interrogação ou aos olhos abertos e queixo descaído de admiração.
Agrupei em várias famílias de elementos cada imagem que retive e da exposição constante que é a faculdade (ou convento de são Francisco) e o chiado, criei as minhas exposições pessoais de cada espaço. Exposições estas, que podem ser reinventadas por outros ou até criadas novas exposições.
Caminho no chiado… até as pessoas que estão sentadas na esplanada da Brasileira fazem parte desta exposição, também elas estão ali a serem Vistas e fotografadas, também elas (pessoas circunstanciais ou habitues) estão em exposição.
Caminho na faculdade… também aqui as pessoas são alvo de atenção; a conhecida imagem alternativa dos alunos de belas artes é fruto de uma exposição, a imagem antiga dos monges com os seus hábitos foi em tempos uma exposição e até mesmo quando entro na sala de desenho para ter aula e Vejo o modelo nu, rodeado de holofotes e cravado com o nosso olhar atento reparo que também ele está em exposição.
Então este conceito define-se da imagem, da forma empírica ou organizada como o interpretamos. Não é apenas mais uma palavra no dicionário.
Aplico assim nestes espaços o meu conceito de borboleta.
Borboleta…?
Explicação:
relativamente a espaços de exposição
1 – circuito de formiga → corredor recto que para se Ver o elemento B se tem de passar pelo elemento A.
2 − circuito de gafanhoto → sala grande em que podemos seleccionar o que se Vê passando o elemento A para se Ver o elemento B sabendo que podemos voltar a Ver o anterior.
3 – circuito de borboleta → espaços a céu aberto em que há pistas para se chegar de uns elementos aos outros em que o percurso é uma descoberta pessoal.
E assim nos é exposta uma ideia, um significado. Mas tal como na escrita simples de um poeta bucólico de espécie complicada também os espaços existem para fruirmos da sua característica especial de singularidade e não para pensarmos sobre eles.
Que importa se somos formigas, gafanhotos ou borboletas? Cada espaço tem as quebras necessárias entre cada tipo de informação para a próxima ser absorvida não como continuidade da anterior mas como uma novidade a adquirir.
Volto então a olhar para as imagens que captei e sinto necessidade de as voltar a misturar, afinal, também nós, seres humanos, não estamos compartimentados. Somos o nosso individual e único sistema de organização na confusão que é a descoberta dos nossos elementos constituintes para posteriormente ou permanentemente expormos a imagem de nós a nós próprios e ao mundo que nos rodeia.

******REFLEXÃO*****

Releio o texto e sinto necessidade de uma ideia simplificada…
Recorro então ao Poeta!

O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de, vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...

(...)


Alberto Caeiro, O Guardador de Rebanhos

Exposição (Introdução)

(O que vemos quando percorremos o chiado e entramos na faculdade de belas artes? Houve uma busca incessante de respostas para a palavra exposição quando passamos nestes sítios e tudo nos é exposto! Aqui vos deixo o meu trabalho de profunda observação de ambos os espaços.)



Expor, exposição, exposto, expressar ,expressivo, expresso, STOP!
Há uma busca excessiva nas palavras quando a definição não está num dicionário.
No início, a deambulação obrigatória; depois, a escolha apressada de um tema; passear, passear, fotografar, passear, passear…nada! Da minha busca incessante de imagens de coincidências, de semelhanças obvias ou diferenças extremas resultou apenas um conhecimento profundo do espaço (não propriamente do que o preenche).
Chiado, faculdade, faculdade, chiado, (convento de são Francisco), mas que semelhanças podem existir? Tantas! E tão poucas…clichés.
A procura ainda não findou.
(ponho então a mão na testa )CULTURA VISUAL!
Claro!
Olho para tudo. “Tudo” convive no mesmo espaço com mais, ou menos harmonia. a sua habitação e ocupação é que muda.
A faculdade, my work place, o chiado, o caminho até ela, o seu espaço de envolvência, the place where I have fun. Olho-os todos os dias mas tal como ás vezes estou num corredor e não numa sala ou estou no chiado e não na faculdade, também a presença dos outros não é constante! o espaço está em permanente mutação. Então é sobre ela que falarei (!) … sobre a presença efémera da exposição dos elementos nestes espaços – a faculdade de belas artes (antigo convento de são Francisco) e o Chiado.
Começa aqui a procura de definição de exposição, de estar exposto, de mostrar algo, de ver….