- 7a.m. acordar - almada
- café da manha num café local con mi mdrecita
- barco ( é tão bom ouvir as ondas a bater no casco do barco e olhar a calma do rio, relaxando um pouco quando ao olhar a ponte a fila de carros é interminável. o stress dos outros traz-me um pensamento passífico enquanto sou embalada naqueles 7 minutos de viagem)
- cais do sodre(15min à espera da lolita)
- faculdade B.A.( biblioteca)
- café no rato com a lolita
- 11a.m. Italiano - rato (encontro com o mi)
- (até logo lolita)
- regresso ao chiado (loja ortopedica - baixa)
- almoço no restaurante do elevador de sta.justa
- durante o almoço encostados à janela do restaurante vimos a grande caravana das noivas de santo António ainda solteiras sorridentes com as suas respectivas madrinhas (inicialmente e do ângulo em que estava pensei que se tratasse de uma manifestação de policias porque vi varias motas da policia a andarem em marcha lenta com os 4piscas ligados)
- comboio para cascais (cais do sodré)
- passeio de carro pelo guincho (visto que sair seria quase impossível devido ao vento) para ponderar se ainda iria a praia nesse dia..ainda me espantei como havia pessoas a andar de bicicleta como o Olavo Bilac.
- casa do Mi..fazer tempo para nem sei bem o quê...(entre o PC e a cusquice das discussões que se passavam lá por casa, lá ia o tempo passando)
- 7p.m tomada de atitude, sair - casa (mudar de roupa para ir para os santos)
- enorme fila mas 1 bom lugar de estacionamento no Picoas plaza)
- 9.30p.m começaram
- comercio
- mercados
- mouraria
- bairro alto
- Alcântara
- dores de costas e muita fome
- rua do coliseu a baixo...humm, ok sardinha a 6.30.. pode ser, ficamos!
- (horas já não sei)
- as marchas ainda continuam, mas nós já vamos a caminho do rossio
- e no entretanto o meu primeiro manjerico!
- rossio...ah..pois, voltar para traz.. avenida da liberdade, elevador da glória
- subira até ao príncipe real (passaram largos minutos de descanso lá em cima..)
- largo Camões + amigas e decisão de um futuro sitio para poisarmos (entretanto onde é que já vai o pequeno almoço com a minha mãe que lá foi para Évora)
- ruas a caminho do elevador da bica, paragem num café, quem dançasse tinha direito a uma salsicha, e lá foram as duas malucas dançar eu é que ainda tinha as sardinhas à porta do estômago
- prosseguimos, cantar cantar....festas abertas em casas particulares..ah quem ofereça pão, chouriço, jolinhas..
- caminhada para o Adamastor, festa de hip-hop da redbull
- descer, descer, subir ,subir, muita confusão..
- na confusão lá chegamos, e ainda de manjerico na mão, lá estive na festa a tirar partido do que de mais gosto fazer ,dançar!
- entre a 7 e picos (sangria engarrafada, mais conhecida como 7 e vil ou vil para os mais próximos) e a imperial, lá se passou o tempo
- voltamos outra vez a deslizar na confusão e encontramos gente conhecida "olá bons santos beijinhos"
- e sentados felizes e a cantar estivemos a moer o juízo uns dos outros enquanto descansávamos as pernas numa daquelas ruinhas agradáveis ao lado daquele tão fabuloso miradouro que é o Adamastor
- começamos a caminhada de regresso para o carro
- calçada do combro, largo Camões, rua garrete, rossio, restauradores, Av. liberdade...ainda muita gente..e eram agora 2.30am..
- como me arrependi de não ter levado a máquina fotográfica, apesar de ainda haver muita gente na rua, o brilho dos papeis que voaram quando se deu a apresentação das marchas estavam agora a atapetar toda a avenida, ao fundo visto dos restauradores estava o marquês, com muitas luzes amarelas dos carros vassouras que vinham com os jactos de agua, os aspiradores que não sugam mas afastam a sujidade, faziam-se transportar por inúmeras pessoas que juntavam esforços para que toda a cidade ás 7 da manha estivesse mais limpa do que antes da festa. as purpurinas voltaram então ao ar, os papeis coloridos e brilhantes também, e agora no silêncio onde só se ouvia o barulho da limpeza, tanta cor parecia magia, e nós a caminhar no meio da avenida ilusão
- está quase... estamos no marquês, já faltou mais.. não sentia nem os pés nem as pernas, o meu pensamento estava na minha cama ou em outra qualquer mais próxima que me acolhesse e me desse descanso.
- Picoas finalmente outra vez...
- éramos 5, entramos no carro e como sempre os do banco de traz ferraram olho, fui conversando com o mi incrivelmente sem sono. - vou ficar a cascais hoje..
- então lá fomos, os 5 a caminho de cascais, cada 1 em sua casa, só desejava dormir.
- 4a.m. o sono tão esperado tranporta-me para outras realidades, faz-me esquecer os quilómetros percorridos entre transportes e pés que percorri durante todo o dia.
uma pequena ressalva: apenas com dois raminhos partidos, a quadra um bocado torta e o vaso rachado o meu manjerico sobreviveu de mão em mão aos quilómetros a pé e à festa de hip-hop! quem diria que hoje apanhei o barco ás 9h para o cais do sodré...