giovedì, luglio 19, 2007

Dezasseis

Ai as mulheres são impossiveis. Alimentamo-nos de migalhas diáriamente, mastigamo-las e mastigamo-las...
Mas afinal, não estou a dizer nada de novo porque a vida é mesmo assim, "feita de pequenos nadas."

martedì, luglio 10, 2007

Pára Raios

Andaste entretido com a rega de terrenos pousios
e em vez de árvores, fizeste nascer um enorme lamaçal…
Agora vais rastejar-te neles!… Rasteja-te na lama que formaste!

Se quero?
Só quando a lama secar no teu corpo de roupas rasgadas, coberto de cansaços,
Quando o sol te der a cor da terra e a lua se rir de ti lá do alto..
Só quando chegares a chorar…quando os murmúrios forem soluços…
Quando desejares nunca ter desejado todo o vasto mundo feminino.
Só quando Implorares… Exigires respostas…
Só quando fizeres perguntas ás quais não vou responder,
Então sim, vou querer. Quero querer...
…mas só quando te tornares em nada.
"Vou dar-te apenas o que não queres ter e vais-me amar…"

Imploras agora quereres que nunca quiseste… Quereres…!
Algo tão fútil que nos enche o ego e nos faz rir…
Também quero drogar-me de insónias com nomes adoçados!!!
Também quero os campos de margaridas sobre o Tejo!!!
Também quero mastigar palavras de algodão doce!!!
Também queria querer!!!
Este lamaçal tornou-me numa ilha deserta, numa ilha sem ninguém.

Apresentaste-me o “sem querer”.
E eu faço questão de te apresentar o “não querer”.