
Nasceu o dia seguinte (!) e com ele surge a distância. Um depois do outro, os dias passam ás cambalhotas no tambor da nossa máquina do tempo. Com eles surgem as saudades. Saudades ás quais nos agarramos e sob o nome das mesmas nos damos ao direito de remexer em todas as gavetinhas da nossa memória à procura daqueles postais ilustrados, impressos com as tais imagens abstractas de tudo o que não queremos esquecer.
Quando voltamos a fechar as gavetas regressamos à realidade... mas, é tão necessário o momento em que formamos essas imagens como aquele em que as destruímos… É necessário acordarmos um dia e olharmos de outra perspectiva, com outros olhos para tudo o que conhecemos e que deixamos que nos trespasse com indiferença, como cada lufada de ar que inspiramos..
Vou inspirar fundo e aperceber-me de que o fiz! Vou reconstruir agora o meu mundo com novas imagens sem mudar as coisas de lugar. Tudo voltará a ganhar forma, tudo voltará a ganhar cor e tudo voltará a ser um novo motivo de interesse à minha mente curiosa. Vou fazer isso com tudo o que me rodeia e tudo será interessante.
Aqui estranhamente está retratada a ponte que conheço desde que nasci.. mas afinal podias ser tu naquela imagem.
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